9 de agosto de 2011

nota #3: that's not her real name, but it's a good one


Todos nós temos o direito de mudar. Até nas grandes coisas.

Conversando com uma amiga - vou chamá-la de LC (só porque hoje, carinhosamente, fiz uma comparaçao entre ela e Lua de Cristal, aquele filme da Xuxa) - e contando a ela sobre esse tal problema que tive esses dias, quis provar que, muitas vezes, a gente precisa mudar de estratégia no jogo. Tenho essa mania probatória.

Ando tentando há quase anos (exagero) resolver as coisas da minha maneira com essa pessoa - que eu nem vou chamar de coisa nenhuma, só porque ela é muito discreta. Quero que ela me entenda, me respeite e faça as coisas de uma maneira que me deixe feliz. Simples.

Só que nao tem jeito, tem gente que nao acompanha a minha mente, nem desenhando. Pensei que talvez seja a hora de mudar de estratégia, e tentar deixar que a outra parte interessada resolva, ao seu jeito, o problema. E eu, com o meu nariz em pé, seguiria a correnteza, placidamente. Só que essa pessoa é daquele jeito... "mas tá tudo bem, resolver o que?". Gente, mas eu juro, o problema é real. Só nao conto em detalhes, porque eu nao sou fofoqueira.

De alguma forma sei que LC me olhava com aquela cara de quem acha que o legal é ser como vc é, que mudar pra resolver as coisas com alguém nao é uma boa, é ir contra a natureza da gente. Sem botar muita fé de que eu consiga calar essa minha boca também. Ela tem essa energia, meio revolucionária. Direitos humanos de ser como se é, e coisa, e tal.

Mas nao mudar pra tentar entender o outro, nao seria impor a essa outra pessoa, de maneira arrogante, o meu jeito de ver a vida? A resposta mais fácil sempre parece ser: "entre num consenso". Mas existe coisa mais difícil que pedir um "meet me halfway"?

P.S. A falta de alguns sinais ortográficos, foi preguiça.

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