4 de dezembro de 2011

nota #22: dear alice



"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... mas não posso explicar a mim mesma."

3 de dezembro de 2011

nota #21: tatuagem literária

Sou fã de tatuagens. Tenho apenas uma, bem tímida, e praticamente invisível à sociedade. Parte em respeito à minha mãe que acha uma agressão ao corpo. Mas se um dia eu resolver fazer uma outra ela vai ser puramente literária. Uma daquelas palavras ou frases que grudam na cabeça da gente. Aquelas que quando a gente lê, em qualquer lugar, sente vontade de anotar no guardanapo. Ou na pele.


“But there’s one more thing to be said, even so. Suppose we have only dreamed, or made up, all those things – trees and grass and sun and moon and stars and Aslan himself. Suppose we have. Then all I can say is that, in that case, the made-up things seem a good deal more important than the real ones.”

- From The Silver Chair by C.S. Lewis.